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Aqui estão reunidos os livros publicados pelos pesquisadores do Observatório

Os Mandarins da Economia: Presidentes e Diretores do Banco Central Do Brasil

Adriano Codato e Mateus de Albuquerque (Orgs)
Ano: 2023
Editora: Edições 70
Longe de estarem desprendidos dos contextos, os gestores da economia inserem-se em uma rede de relações sociais, quadros mentais e regras institucionais. Se estes líderes pensam e agem politicamente, é importante conhecer sua base educacional e principiológica, suas relações com instituições como os think tanks ou o grau de autonomia mediante o mercado financeiro. Diferentes métodos de pesquisa legitimam uma observação dos tomadores de decisão além do seu papel técnico e, para compreender o perfil e o sentido de impactantes decisões para a vida nacional, este livro reúne oito estudos sobre os gestores da economia do país, em especial os presidentes e diretores do Banco Central do Brasil.
Renato Perissinotto e Wellington Nunes
Ano: 2023
Editora: Edusp
Os métodos qualitativos trabalham com um tipo de evidência empírica muito diferente das pesquisas quantitativas, impossível de ser analisada pelas ferramentas estatísticas típicas dos métodos daquelas. Neste livro, os autores propõem uma combinação de estratégias e ferramentas metodológicas distintas com o objetivo de atingir rigor na pesquisa científica com dados qualitativos. São apresentados e analisados com detalhes três métodos que podem ser complementares: Método Histórico-Comparativo (MHC), Análise Qualitativa Comparativa (QCA) e o (rastreamento de processo (PT). São apresentados a partir de suas especificidades, enfatizando a complementaridade entre essas ferramentas metodológicas para a realização de uma boa pesquisa qualitativa baseada em poucos casos. Ao final de cada um dos três capítulos do livro, existem exemplos de como esses métodos são usados em algumas pesquisas representativas, permitindo acompanhar o passo a passo de sua aplicação prática.
Renato Perissinotto
Ano: 2023
Editora: EdUERJ
Brasil e Argentina são frutos de um mesmo processo de colonização que define ambos, mesmo antes da independência, como produtores de bens primários destinados à exportação. Este livro constitui um esforço de comparação histórica, contemplando um mesmo fenômeno presente nos dois países analisados: a transição de uma economia agroexportadora para uma economia baseada em atividade industrial. O autor investiga os fatores determinantes do desempenho industrial de Brasil e Argentina entre 1930 e 1966. Amparado em extensa literatura, procura, assim, rastrear os processos por meio dos quais os dois países adquiriram seus traços distintivos. Em uma perspectiva interpretativista, Perissinotto atribui às ideias um papel ativo na configuração dos fenômenos sociais e políticos. O resultado é um estudo que enfoca os conceitos e as circunstâncias singulares que marcaram os contextos de desenvolvimento de Brasil e Argentina.
Mateus de Albuquerque e Amanda Sangalli (Orgs)
Ano: 2022
Editora: NUSP
Em comemoração aos vinte anos de existência do Núcleo de Sociologia Política (NUSP, esta coletânea tem por objetivo divulgar monografias, dissertações e teses desenvolvi das nos últimos cinco anos no núcleo. Alguns trabalhos em andamento, outros concluídos. O compilado registra a diversidade de temas e de métodos empregados atualmente, demonstrando que o estudo das elites constitui uma agenda plural e pulsante. O livro está estruturado em três partes, que representam as principais agendas de pesquisa do grupo. Cada uma delas é agraciada com uma introdução dos coordenadores, tratando do objeto a que mais se dedica. Na primeira parte, dedicada às elites empresariais e liderada por Paulo Costa, é discutido sobre o comportamento e a representa ção política desse grupo econômico. Na segunda parte, tendo à frente das orientações Renato Perissinotto e Marco Cavalieri, o foco é nas elites estatais, seus perfis e orientações ideológicas. Na terceira parte, Adriano Codato abre as discussões sobre as elites políticas em seus mais diferentes aspectos: profissionalização; renovação política; o perfil das elites políticas; minorias sociais em espaços de poder; e, até mesmo sobre a ascensão de líderes da “nova direita”.
Adriano Codato e Renato Perissinotto (Orgs)
Ano: 2020 (2ª Edição)
Editora: Vozes
Quando imaginávamos que as ansiedades da Guerra Fria tinham ficado definitivamente para trás, eis que frases contundentes e discursos cheios de adjetivos voltam a ser utilizados para louvar ou estigmatizar o marxismo. Novamente, a simples referência a Marx suscita reações apaixonadas e pouco reflexivas. Este livro é o oposto de tudo isso. Acadêmico, pouco preocupado com as paixões que envolvem o nome de Marx, distante de questões atinentes à prática política diária ou à luta revolucionária, o livro tem uma única preocupação: investigar as possibilidades de o marxismo se encaixar nos cânones da ciência social. Dentro desse espírito, discutem-se questões centrais dessa teoria, como a ação coletiva das classes, a função do Estado capitalista, o lugar da política na totalidade social e o valor heurístico da explicação funcional. A questão é uma só: é possível ser, ao mesmo tempo, marxista e cientista social?
Adriano Codato e Fran Espinoza
Ano: 2017
Editora: Editora UFPR
Nas últimas décadas, a Ciência Política de orientação institucionalista tem contribuído para o conhecimento da realidade da América Latina. Não tardou muito, porém, para que o avanço proporcionado por essa perspectiva acabasse se transformando em uma espécie de explicação monista. A partir de certo momento, parecia que todas as nossas mazelas e esperanças residiam nos defeitos ou nas virtudes de nossas instituições. As regras do jogo dominavam a argumentação e os jogadores estavam condenados a produzir os inevitáveis efeitos esperados pela teoria. Hoje sabemos que instituições rigorosamente semelhantes podem produzir efeitos distintos e que a razão disso reside, entre outras coisas, nas diferenças encontradas entre seus operadores, ou seja, nas elites políticas. O que pensam essas elites, a sua formação, a origem da sua socialização política, enfim, os seus atributos adscritos e adquiridos afetam o funcionamento das instituições.O livro que o leitor terá em suas mãos exprime essa outra perspectiva, sem perder de vista o contexto institucional em que as elites atuam. Algumas de suas qualidades merecem ser destacadas. A primeira delas reside na ambição de dar conta de certos problemas referentes às elites em vários países da América Latina, resistindo à nossa proverbial vocação provinciana. Este livro foi editado em parceria com a Editora UNGS.
Adriano Codato e Renato Perissinotto (Orgs)
Ano: 2015
Editora: Editora UFPR
Este livro se dirige a estudantes e pesquisadores da área de ciências sociais, especialmente cientistas políticos, sociólogos e antropólogos. Nele encontrarão informações valiosas sobre o passo-a-passo que estrutura pesquisas com diversos tipos de elites (partidárias, políticas, eclesiásticas, profissionais, empresariais), em especial descrições minuciosas sobre as vantagens e limites de variadas estratégias metodológicas utilizadas no estudo desse objeto (survey, fontes documentais e biográficas, entrevistas, etnografia). Pretende-se contribuir para que investigadores da área aproveitem as experiências aqui relatadas a fim de tornar mais fáceis as decisões acerca de seus próprios desenhos de pesquisa.